Nos saquinhos de pão sempre leio poemas que
falam de pães fofinhos, quentinhos, crocantes, gostosos, em mesas fartas.
Imagino-os em cestinhas com forro de renda. Ninguém se lembra do pão que não
mata a fome dos que vivem em lares onde não existem mesas.
Onde está o pão?
Não está na mesa.
Ali não existe mesa... só chão.
De terra, fria...batida.
O pão da padaria ali não chega.
Porque... é preciso pagar.
Só a fome, que vem de graça,
Ali tem seu lugar.
Todo dia... toda hora,
Sem fim... interminável.
E o pão, onde está?
Está no sonho, no desejo
De quem não pode comprar.
Maria do Carmo
Marinho
Adorei sua postagem, Maria do Carmo! Compartilhei com meu Facebook. Parabéns, está fazendo um bom trabalho. Desculpe não ter podido falar com você direito, mas eu tinha um compromisso 15 minutos depois, e ainda não tinha almoçado. beijos
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