COMO É BOM!
Este poema foi escrito num momento em que
ouvia a música *“C’est si bon”, interpretada pela Orchestra Alfred Hause.
Maravilhosa! Vale a pena ouvir. Pensando sobre a fragilidade das relações
afetivas que, muitas vezes, trazem mais
desencantos que alegrias, dores e
sofrimentos, e no quanto a natureza está sempre a nos presentear com tanta
beleza, pensei: Como é bom amar estas belezas !
Acabei aproveitando o compasso de alguns trechos da música.
Não é bom,
que se perca de si,
Procurando um além,
Que não vai conseguir.
Como é bom,
encontrar o amor
Nas coisas
belas que a vida
Deu de
presente a você.
As florestas,
Flores a perfumar,
Encantando as estrelas
Lá do céu a mirar,
Essa terra, colorida de azul
Aves a revoar
E o sol a nascer.
O luar, como é bom
de se ver!
E as cores das
borboletas,
Que encantam nosso
viver.
Maria do Carmo Marinho.
*A canção foi
composta em 1947, por Henri Betti, com
letra de André Hornez, tendo ainda uma versão em inglês, de Jerry
Seelen, que leva o título de I’ts so Good. Foi popularizada por Louis
Armstrong, em inglês e por Ives Montand, em francês, sendo interpretada por
vários cantores e orquestras. (Fonte Internet).