Ah...esse dia cinzento...
Abandono-me
Em
atropelos do recomeço
Que
não têm fim.
Todo
dia...
Retirar,
não sei de onde,
Forças
para seguir adiante,
Numa
estrada vazia,
De
curvas sinuosas,
Sem
sinal que aponte a direção.
Ah...esse dia cinzento...
Sem
luz a clarear,
Faz mais difícil o caminhar.
Mas...
Não há como parar.
Entregar-me
ao marasmo dos desiludidos
Ao
desânimo dos descrentes?
Nunca!
Busco
forças na esperança,
Agarro-me ao querer.
Renovo-me.
Hoje. Amanhã.
SEMPRE.
Maria do Carmo Marinho