Sempre que a dor me alcança
E no peito o coração se oprime,
É como se fosse a primeira vez,
Amarga e cruel.
E da vida só vale a ideia
De que o amanhã chegará
E nova chance há de surgir.
A felicidade, ainda que fugaz,
Em outro tempo virá,
Para a minha felicidade
De agora.
Maria do Carmo Marinho
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