A
vida não tem estradas.
Tem
caminhos,
Emaranhados,
intrincados.
A
nos confundir,
A
nos enganar.
Quando
cremos tê-los encontrado,
Encontramo-nos
perdidos
E
cansados
De
tanto caminhar.
Se
paralelos os caminhos
Não
nos cruzamos.
Se
se cruzam,
Embaraçamo-nos,
Machucamo-nos
E
vamos deixando
Em
cada caminho
Os
sonhos, a ilusão
A
esperança.
E
descrentes,
A
cada dia,
Sem
caminhos,
Ainda
assim caminhamos.
Até
quando?
Maria do Carmo Marinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário